Faturamento hospitalar: organização e eficácia do atendimento

No processo de gestão hospitalar, deve-se estar atento a todos os setores que, quando mal gerenciados, podem comprometer o trabalho desempenhado pela instituição. Nesse cenário, a atenção ao faturamento é fundamental para que todos os processos ocorram sem obstáculos ou problemas futuros. Nesse cenário, estão incluídos os cuidados com a emissão de duplicatas, boletos, notas fiscais e demais documentos que envolvem a área financeira¹.

Para otimizar a organização desse setor, uma grande opção é padronizar lançamentos do que deve ser cobrado e realizar a cobrança com os devidos responsáveis pelo pagamento. Além disso, a utilização de checklists de verificação das ações executadas são agregadoras ao controle adequado. Como material de apoio, objetivos e ações essenciais para o faturamento, são listados¹:

• Reestruturação de rotinas de internação e gerenciamento de quantidade/demanda de leitos;

• Reestruturação do setor de emergência e ambulatorial;

• Treinamento de equipes;

• Informatização do ambiente de trabalho;

• Negociação e integração com convênios e demais partes da saúde suplementar;

• Reanálise de glosas;

• Controle de estoque;

• Repasse médico;

• Análise de relatórios de faturas recebidas;

• Emissão de faturas de cobrança dos serviços prestados;

• Emissão de relatórios para o controle de faturas emitidas e pendentes;

• Criação de tabelas e planilhas de custos, pagamentos etc.

Para que tudo corra bem, as instituições devem manter seu fluxo de caixa bem controlado. Além disso, o acompanhamento e a organização dos processos relacionados ao estoque e às parcerias/fornecedores são muito importantes para a prevenção de falhas com orçamento no futuro. Os hospitais e as clínicas dependem de grandes investimentos e, por isso, muitos cuidados são necessários para evitar esses prejuízos².

Conheça algumas medidas que podem colaborar com o controle adequado do faturamento hospitalar:

1. Manter todas as informações atualizadas;

2. Cadastrar os responsáveis pelo pagamento;

3. Integrar faturamento, cobranças e contabilidade;

4. Analisar resultados periodicamente.

Esses métodos podem trazer grande retorno à instituição e proporcionar melhorias à Saúde. Aplicado em setores públicos e privados, o custeamento dos procedimentos também proporciona produtividade para a clínica ou hospital. Outros benefícios são o planejamento e o controle gerencial em relação aos recursos consumidos, à mão de obra utilizada e aos materiais e equipamentos comprados³.

O faturamento hospitalar merece destaque no contexto da gestão institucional. Esse é um grande setor de administração que transforma as operações e serviços em lucro e, quando bem organizado, possibilita mensurar a rentabilidade e o desempenho da organização. Por isso, o faturamento nunca deve ser deixado de lado ou negligenciado. O treinamento de pessoas capacitadas para lidar com essas rotinas deve ser constante, assim como a preocupação com relatórios e planejamento¹.

Referências:

1. Caldeira H. CM Tecnologia [Internet]. Tudo que você precisa saber sobre faturamento hospitalar. Acessado em: 06 dez 2019. Disponível em: <https://cmtecnologia.com.br/blog/faturamento-hospitalar/>.

2. MV. Como você tem feito a gestão do faturamento hospitalar? [Internet]. Acessado em: 06 dez 2019. Disponível em: <http://www.mv.com.br/pt/blog/como-voce-tem-feito-a-gestao-do-faturamento-hospitalarr>.

3. Ministério da Saúde; Organização Pan-Americana da Saúde. Introdução à gestão de custos em Saúde. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2013.